Aprovação de Lula se recupera e atinge 50,8%, aponta pesquisa AtlasIntel

Da CNN
Foto: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanhado de autoridades, participa do desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios • Fabio Rodrigues-Pozzebom | Agência Brasil
SÃO PAULO — Uma nova pesquisa divulgada pela AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg, mostra uma recuperação significativa na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O levantamento mais recente indica que a aprovação do governo alcançou 50,8%, enquanto a desaprovação se situa em 48,3%. Os números sinalizam uma inversão da tendência de queda observada no meio do ano, quando a desaprovação havia superado a aprovação em algumas sondagens.
O estudo, realizado entre os dias 10 e 14 de setembro, ouviu 7.291 pessoas pela internet e apresenta uma margem de erro de 1 ponto percentual para mais ou para menos. Os resultados marcam a consolidação de um movimento de alta que começou no final de julho. Naquele mês, a aprovação do presidente era de 50,2%, superando a desaprovação de 49,7% pela primeira vez em um período de três meses.
Comparativo e Análise da Tendência
A pesquisa AtlasIntel reforça o cenário de recuperação visto em outros levantamentos. Em maio deste ano, a desaprovação de Lula havia chegado a 53,7%, o maior nível registrado desde o início de 2024. A partir de então, a curva de aprovação começou a subir gradualmente. No levantamento anterior, de agosto, a desaprovação ainda estava à frente, com 51%, contra 49,7% de aprovação.
Especialistas em ciência política apontam que a reversão da tendência pode estar ligada a uma série de fatores, incluindo a melhora de indicadores econômicos e a aceleração de programas sociais e de investimento. A percepção da população em relação à inflação e ao mercado de trabalho, por exemplo, tem sido monitorada de perto, e mudanças positivas nesses índices tendem a impactar a avaliação do governo.
Apesar da alta, a aprovação do presidente Lula segue em uma disputa acirrada com a desaprovação, mostrando um país com opiniões divididas e um cenário político que continua a exigir articulação e estratégias do governo federal para manter o apoio popular.