Advogado da Capital Consig é Alvo de Busca e Apreensão pela Polícia Federal em Nova Fase da Operação Sem Desconto

Advogado da Capital Consig é Alvo de Busca e Apreensão pela Polícia Federal em Nova Fase da Operação Sem Desconto

A Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Operação Sem Desconto e tem como um dos alvos o advogado Nelson Wilians. O profissional, que representou a empresa Capital Consig em diversas ações judiciais, teve seu escritório e residência investigados por mandados de busca e apreensão. A operação tem como objetivo aprofundar a investigação sobre irregularidades em consignações de aposentados, um esquema que vem causando prejuízos a milhares de idosos em todo o país.

Durante a busca na residência de Wilians, a Polícia Federal encontrou dezenas de obras de arte, levantando suspeitas sobre a origem e a movimentação de bens do advogado. A ação da PF se baseia em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontaram uma movimentação de R$ 4,3 bilhões no escritório de advocacia de Nelson Wilians entre 2019 e 2024. A magnitude dos valores movimentados chamou a atenção dos investigadores, que agora buscam desvendar a natureza dessas transações.

Além do advogado, a operação resultou no cumprimento de outros mandados de prisão e busca e apreensão. Entre os detidos estão Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como o “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti. A prisão de figuras-chave ligadas ao esquema sugere que a Polícia Federal está avançando na desarticulação de uma rede complexa, que se aproveitava da vulnerabilidade de aposentados para cometer fraudes financeiras.

A defesa de Nelson Wilians se manifestou, afirmando que o advogado está colaborando com as autoridades e que a relação com um dos investigados é estritamente profissional. Sobre os valores questionados pelo Coaf, os advogados de Wilians afirmaram que eles se referem à compra de um terreno. A investigação segue em andamento para determinar a extensão do envolvimento do advogado e outros suspeitos nas irregularidades, e se os valores movimentados estão, de fato, ligados aos crimes investigados.

Fonte: pnbonline / Foto: Ilustração/Internet

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